Você sabia? A maioria das peças vendidas em lojas, atelier e principalmente em marcas fast fashion são confeccionadas utilizando um padrão de medidas, seja do livro de modelagem, de algum site, padrão de outro país.
É por isso que a numeração/tamanho nem sempre fica certa, e não é pra ficar chateada! Cada marca se apropria de diferentes medidas, dependendo também qual é seu público-alvo e modelo protótipo.
A novidade é que o SizeBR – Estudo Antropométrico Brasileiro, está desenvolvendo uma pesquisa, desde 2006, para criar um novo padrão de medidas 100% brasileiro.
Mas qual foi o método de pesquisa realizado?
Para desenvolver esse estudo com bastante precisão, primeiramente foi realizada uma pequena amostragem com aparelhos manuais, para depois adquirir uma uma máquina que escaneia o corpo, conhecido como Body Scanner, que retira todas as medidas e formatos, sendo possível realizar uma análise com coerência e eficácia.
Visando padronizar e orientar os confeccionistas no desenvolvimento de produtos para atender a cadeia têxtil e de confecção, consequentemente na construção das modelagens e gradações do vestuário em relação aos padrões de corpos, o SENAI CETIQT em 2006 iniciou, ainda de forma incipiente, o mapeamento das diferenciadas configurações dos corpos brasileiros. (trecho da pesquisa)
Pessoas de âmbos os sexos, com idade entre 18 e 59 anos participaram desse estudo que foi realizado nos principais centros de consumo das regiões Sul, Sudeste, Cento Oeste, Nordeste e Norte do Brasil.
O Jornal Nacional apresentou uma matéria bem interessante sobre esse estudo, como funciona e por que é importante. Clique aqui para conferir!
“A padronização proporcionará aos consumidores e fabricantes roupas com dimensões que são, de fato, feitas para as consumidoras brasileiras.”, explica Maria Adelina Pereira, superintendente do Comitê̂ Brasileiro de Têxteis e do Vestuário, em entrevista para a Fashion Mag.
Quem ficou interessad@ e quer ler a pesquisa SizeBR – O Estudo Antropomético Brasileiro, pode ler na íntegra aqui.
Depois que tudo estiver finalizado, vai de cada empresa se interessar ou não em adquirir as novas medidas para as suas confecções, visando ou não @s consumidor@s brasileir@s.